quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pensamentos ociosamente poéticos I

   Como devemos agir quando estamos confusos? O que devemos fazer?
Não devemos fazer nada. O dever caracteriza a base do sofrimento deliberado, mas constrói o caráter honorário. 


   Todos os olhos veem o que se mostra por descuido. Distante como uma estrela, meu pensamento se encontra tão apagado que parece estar esquecido dentro deste corpo.
Parece como um buraco negro, sugando tudo que há de bom em nós, até a luz mais alegre é apagada.
   Morrerei quando meus pensamentos extinguirem-se, pois só com eles sou feliz a ponto de não perder a esperança.

   Aquele olhar triste me cortou a alma, criando um caminho largo ao desespero de meu coração.
   Por que choraria o anjo que por ventura amei?
   Esteve tão próximo do paraíso e desistiu por querer a liberdade/realidade de poder sofrer por amor. Onde está tal amor pelo qual anjos fogem do seu lar?

   Acima de mim o céu negro e cintilante, abaixo o chão encharcado pela chuva de outrora.
   Dentro de mim o cansaço estilhaçando minhas entranhas. Volto para casa depois de tudo...

   O que espero de mim mesmo quando de ti me afasto é suportar toda a dor que tu me livras mas que pesa miseravelmente em meu ser.

Por (Nelson P. Filho)

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